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CONHEÇA OS SELECIONADOS!

Foram quase 250 inscrições e, depois de muito trabalho da Comissão Julgadora, o Desafio Escolas Sustentáveis divulga os cinco planos de ação selecionados pelo concurso. O Colégio Estadual Leôncio Correia, de Curitiba, no Paraná, foi contemplado com o maior financiamento, de R$ 105 mil. As outras quatro escolas selecionadas receberão financiamento de R$ 30 mil.

Conheça os selecionados:

Colégio Estadual Leôncio Correia
O representante da região Sul vem de Curitiba, Paraná, e busca tornar o colégio, que atende ensino fundamental e médio, em um espaço educador sustentável que promova comportamentos e valores comprometidos com a sustentabilidade socioambiental em 4 dimensões: currículo, gestão, espaço físico e comunidade escolar. Dentre as atividades previstas estão a inserção multidisciplinar da sustentabilidade no projeto político-pedagógico da escola, a separação e o descarte adequado de resíduos, a construção de uma composteira e horta agroecológica, a criação de um sistema de reaproveitamento da água da chuva e uma sala de aula específica para o aprendizado de conteúdos socioambientais. A comunidade também será inserida no projeto, participando de oficinas, feiras, palestras e eventos.

Centro de Ensino Professora Maria Helena Duarte
O plano representante do Nordeste apresenta ações para tornar sustentáveis a gestão, o currículo e o espaço físico da escola, que atende ensino fundamental e médio em São Luís do Maranhão. Entre as suas propostas, estão a implantação de um Observatório Escolar de Sustentabilidade para educar a comunidade sobre sustentabilidade, e de um laboratório para biomonitoramento e proteção fluviais. Além de incluir a disciplina de educação ambiental na grade curricular dos alunos, o plano promoverá também arborização da escola, a criação de ecoponto, oficinas de reciclagem de papel, separação adequada do lixo, diminuição no consumo de energia e água, consumo sustentável de insumos e construção de usinas de compostagem.

Escola Municipal José Calil Ahouagi
A escola representante da região Sudeste vem de Juiz de Fora, Minas Gerais, e sua proposta é realizar entre os alunos e comunidade ações que promovam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), de modo a estabelecer a ligação entre educação ambiental, agroecologia e utilização dos recursos de maneira consciente. No próximo ano, a educação para sustentabilidade será trabalhada de maneira interdisciplinar pelos professores da unidade, que atende ensino infantil e fundamental. Com a instalação de calhas e cisternas para reaproveitamento da água da chuva em horta agroecológica, os alunos e a comunidade também vão aprender sobre o consumo racional da recursos hídricos e alimentares.

Escola Estadual Luiz Lopes de Carvalho
A valorização do trabalho em equipe e do protagonismo dos estudantes é o grande diferencial da escola representante da região Centro-Oeste, que vem do município de Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, e atende ensino fundamental e médio. A proposta defendida pela escola é de impulsionar os alunos a trabalhar em prol da sustentabilidade, com atividades simples e práticas, como oficinas de reciclagem, projetos de compostagem, oficinas de produção de sabão caseiro, oficinas de reaproveitamento e tratamento da água e organização de horta para uso na merenda.

Escola Estadual Indígena Dom Lourenço Zoller
A escola representante da região Norte faz parte da comunidade indígena Pedra Preta da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Uiramutã, Roraima, e quer incentivar a alimentação saudável e sustentável. Para atingir a proposta, a escola irá cultivar hortaliças, vegetais, temperos e ervas medicinais, sem o uso de agrotóxicos, e de maneira ecologicamente correta. Além disso, a intenção é de compartilhar conhecimentos sobre o aproveitamento, o consumo, a conservação, a produção e a composição nutricional dos alimentos, assim como orientar a comunidade em geral para o desenvolvimento de hábitos alimentares equilibrados, saudáveis, de qualidade e de baixo custo.

Com a verba, todas as instituições irão financiar seus planos de ação ligados à sustentabilidade, que promovem melhorias na estrutura das escolas, no ensino e na interação com a comunidade de entorno. A execução deles será feita de fevereiro a agosto de 2020.

As instituições também participarão de uma série de atividades de intercâmbio internacional de experiências com escolas selecionadas pelo projeto nos demais países participantes.