Cerca de 1 milhão de famílias vivem da reciclagem no Brasil, que hoje joga no lixo comum produtos que reciclados renderiam R$ 10 bilhões em economia no tratamento do lixo, em novos produtos e em empregos. Outro fato importante é que, a partir de agosto de 2014, segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), os lixões devem deixar de existir e somente o que não pode ser reciclado deve ir para os aterros sanitários.
Já deu pra ver o problema se não reduzirmos a quantidade de resíduos que geramos diariamente e se não tratarmos corretamente desses resíduos, não é? E o que você pode fazer para mudar essa realidade? A primeira e mais importante medida é repensar seu estilo de vida e o seu nível de consumo, afinal tudo que descartamos é resultado do nosso consumo. Se reduzirmos desperdícios, se compartilharmos mais produtos, se escolhermos reutilizáveis e retornáveis em vez dos descartáveis e se comprarmos menos por impulso, certamente, produziremos menos resíduos.
E se não tem mais jeito e precisa descartar alguma coisa, lembre-se de separar em casa o lixo reciclável - latinhas, folhas de papel, garrafas de plástico ou vidro - do não reciclável - restos de alimentos, guardanapos usados, embalagens que não podem ser lavadas. Só descarte na coleta comum o lixo não reciclável. Entregue o reciclável nos postos de coleta ou para o catador. O óleo de cozinha também pode ser reciclado e transformado em sabão. E o lixo eletrônico deve ser à loja onde o produto foi comprado ou nos postos de recolhimento de sua cidade. Na escola, vale usar a imaginação, criar campanhas e gincanas pela redução do desperdício de alimentos, por exemplo. Ou também criar um vídeo para mobilizar as pessoas nas redes sociais.
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