Resposta:
O plástico é um derivado do petróleo. Isso significa que o petróleo é a matéria-prima para fazer o plástico. Compostos por moléculas, que são pequenos pedaços que formam os materiais, o plástico pertence ao grupo dos polímeros. Esses são aqueles que têm moléculas muito grandes, além de características muito especiais e variadas.
lápis de cor
1) Onde tudo começa
A matéria-prima principal é madeira, geralmente depinheiros. Algumas empresas, como a Faber-Castell, possuem floresta própria. A colheita é feita após longos 14 anos, mas um só pinheiro rende até 9 mil lápis! Além disso, as toras mais finas (conhecidas como briguetes) são usadas na produção deenergia, alimentando caldeiras da fábrica
2) Cortado e escavado
A madeira é cortada em pequenos pedaços retangulares chamados de tabuinhas. Neles, são demarcadas ranhuras cilíndricas, no formato exato para caber o “miolinho” do lápis. Após essa etapa, as tabuinhas ganham um tratamento de tingimento e ficam armazenadas por 60 dias para secar naturalmente. Cada uma rende até dez lápis
3) A alma do lápis
O miolo colorido se chama mina de cor. Ela nada mais é do que uma misturade caulim (um tipo de minério moído), cera, água e pigmento no tom desejado. Todos esses ingredientes são criados em laboratório e misturados em grandes tonéis individuais (um para cada cor) até virarem uma maçaroca. Essa pasta é prensada e cortada já no formato certo
4) Minas de ouro
Secando por 20 minutos, as minas começam a se firmar, engrossar e soltarcor. Depois, são transportadas manualmente em pequenos compartimentos redondos até um equipamento cilíndrico que as encaixa em cada ranhura da tabuinha. Outra tabuinha é colada por cima e esse “sanduíche” é mantido na máquina por 20 minutos até a cola secar
5) Sobrevivendo à guilhotina
Automaticamente, o sanduíche segue por uma esteira rolante até a máquina lapidadora. Equipado com lâminas de aço em cima e embaixo, o mecanismo corta a madeira até dar a forma desejada ao lápis- circular, triangular, hexagonal… Depois, as madeirinhas cruas e já moldadas são levadas em grandes caixas (separadas por cor) para o setor de tingimento
6) Banho de beleza
Para ganhar o acabamento externo, cada lápis é mergulhado duas vezes na tinta e, em seguida, envernizado. Mais uma série de esteiras o leva até o carimbador, uma máquina alimentada com rolos de papel dourado que “imprime”, na lateral do cilindro de madeira, aquele textinho com a marca do fabricante, o nome e o número da cor. No final, há um apontador automatico que, dali, já libera o produto para a avaliação
7) Cada um no seu pacote
Na fase final, rola o controle individual de qualidade. Funcionários (designados para analisar lápis de uma única cor) examinam a ponta, o tamanho, a aparência e a potência da cor de cada produto. Se forem aprovados, seguem em esteiras que automaticamente separam um lápis década tom para cair direitinho na caixinha (que foi aberta por ventosas). A lacração também é mecânica
borracha
Ela está presente em nossa vida desde que somos pequenos e nos acompanha para sempre. O que muda são os formatos e funcionalidades. Sabem de quem estamos falando? Da borracha, um objeto tão útil que está presente em tantos produtos: na borracha de apagar o que escrevemos, na liga que prende várias coisas, no sapato, sandália e em tantos outros materiais. Mas você sabe do que é feita e de onde vem?
Originalmente, a borracha é feita do látex, uma substancia espessa, branca retirada de uma grande árvore nativa da Amazônia, chamada de seringueira (Hevea brasiliensis). E quem faz este serviço é o seringueiro, um profissional especializado nesta função, lá na Amazônia. Ele começa fazendo pequenos cortes nas árvores e coloca um recipiente para pegar o líquido. Depois de colhido o látex da árvore, a borracha natural é obtida por coagulação do látex, que é endurecido e transformado em bolas que podem ter até 40 quilos, chamadas de pélas.
Mas só existe borracha feita da seringueira? Não! A borracha da seringueira era usada pelos índios da América Central e América do Sul, que a utilizavam na confecção de sapatos, garrafas e bolas. Durante muitos anos, até meados de 1927, era o único tipo de borracha que existia. Depois disso, foi fabricada a borracha sintética ou artificial, que é um derivado do petróleo, obtida através de fabricação industrial. Seu custo é bem menor que a borracha extraída da seringueira. E a vantagem é que não explora nem prejudica estas árvores da Amazônia. A borracha sintética é fabricada em vários países como EUA, Japão e Alemanha.
Contudo, a borracha da seringueira é mais resistente, possui estrutura estável, se desgasta menos, é mais elástica e não se rompe com facilidade. Por isso, alguns materiais, por segurança, devem ser feitos com o látex. A exemplo de pneus de avião e luvas usadas em cirurgias por médicos, entre outros. E borracha que usamos na escola, para apagar o que escrevemos errado com o lápis, quando surgiu? Essa finalidade foi descoberta por volta do século XIX e até hoje ajuda muitos alunos na sala de aula.
tesoura
Tesoura é um objeto utilizado para cortar materiais de pouca espessura e que não requerem grande força de corte, como por exemplo papel, cartão, tecidos, arames, cabelo ou unhas, entre outros. A tesoura é constituída por duas lâminas, articuladas numa charneira. As lâminas, que podem ou não ser muito afiadas, cortam o material em questão através da acção de forças mecânicas cisalhantes, aplicadas segundo um princípio de alavanca. Assim, serão tanto mais eficazes quanto mais próximo o objeto a cortar estiver da sua articulação.
Hoje em dia, existem muitos tipos de tesoura, especializados em várias aplicações, adaptados para o uso de canhotos ou ambidestros.
Os primeiros registos históricos de um objeto semelhante a uma tesoura surgem no Antigo Egipto, por volta de 1500 a.C., porém, o formato moderno de lâminas assimétricas foi inventado apenas durante o Império Romano, cerca do ano 100. Os romanos davam usos diversos à tesoura e tanto recorriam a ela para cortar o cabelo, como a utilizavam para tosquiar animais, podar árvores e golpear tecidos.
Porém foi a partir de 1751, com a manufatura de tesouras de aço da autoria de Robert Hinchliffe, é que este acessório se tornou realmente popular.
caneta
A caneta é composta por peças de plástico e metal, que passam por diferentes máquinas até que fique pronta. O tubinho que leva a tinta, por exemplo, é feito de polipropileno, tipo de plástico resistente a substâncias químicas; por isso, é capaz de manter contato com a tinta sem estragar.
Como o polipropileno é sensível ao calor, passa por equipamento que o aquece e o molda até deixá-lo com formato de tubo. Depois, vai para outra máquina que injeta a tinta dentro dele, feita de corantes e solventes (água ou óleo).
O corpo da caneta (tubo maior) também é feito de plástico resistente. Já as tampinhas são fabricadas com poliestireno, outro tipo de plástico flexível e fácil de colorir. Os materiais passam por processos semelhantes ao do tubinho: são aquecidos e moldados até ficarem com a forma desejada.
Tem ainda a esfera (bolinha pequena que fica na ponta) de metal, que passa por máquina para ficar perfeitamente redonda. Depois de pronta, é colocada dentro da pontinha da caneta, de maneira que consiga se mover sem escapar do buraquinho e sem tampá-lo.
Por causa da esfera a caneta leva o nome de esferográfica. Ao escrevermos, a bolinha gira, transferindo a tinta do tubinho para o papel. Assim, se cair e bater a ponta no chão, pode parar de funcionar.
Após serem finalizadas, todas as peças vão para um equipamento que monta a caneta. Monitores ficam de olho para verificar se tudo está dando certo.