O Edukatu ficará temporariamente fora do ar nos dias 27 e 28 de julho de 2019, para a realização de melhorias tecnológicas. O acesso à plataforma voltará ao normal no dia 29 de julho. Em caso de dúvidas, estamos à disposição no e-mail edukatu@akatu.org.br. Contamos com sua compreensão e esperamos vê-lo novamente em breve. Abraços!
Já terminamos a primeira fase do Percurso Terra! Mas nossa ação está apenas começando, agora precisamos contar para outras pessoas como é possível consumir de maneira consciente!
Então, que tal nos ajudar a melhorar os percursos do Edukatu? Escreva abaixo o que mais gostou de aprender sobre o uso consciente dos recursos naturais e o que podemos melhorar.
Você já deve estar acostumado com seu bairro e o entorno da escola. Mas você já reparou se tem lixeiras, se há lixo no chão?
Converse com seu professor, reúna sua equipe e dê uma volta no bairro da escola. Veja o que te chama atenção em relação as calçadas, as ruas, as casas, se tem coleta seletiva, se as pessoas costumam colocar o lixo no horário correto que o caminhão vai passar.
Depois da investigação concluída, compartilhe suas observações logo abaixo. Vamos ver como estão os bairros das escolas de todo o país =)
Tem várias escolas que organizam feiras culturais, sabia disso? É um jeito divertido de compartilhar o que aprendemos. Até aqui você e sua equipe aprenderam muitas coisas interessantes.
Desafio em grupo!
Que tal fazer uma reunião com sua equipe e escolher alguns assuntos para compartilhar com a escola? Veja com seu professor se é possível fazer uma feira de ciências na escola!
Vocês podem contar como é o Ciclo de Vida de algum produto, utilizando cartazes, fazendo uma peça de teatro, ou até um vídeo. Você vai encontrar um material bem legal no livro O pensamento do ciclo de vida
Os grupos podem fazer maquetes sobre a destinação correta do lixo, separação de materiais recicláveis. E tudo mais que quiserem compartilhar do que aprenderam.
Vale a pena conversar com colegas - outros alunos, professores, diretor, bibliotecário da escola - para organizar esse evento. Quanto mais gente estiver na brincadeira, maior será a diversão e maior será o número de cidadãos conscientes!
Vamos fazer a feira de ciências? Poste abaixo as ideias de sua equipe e o que já planejaram.
Assista...
Resposta:
s feiras de Ciências evoluíram. Nos últimos cinco anos, os professores inovaram a forma de planejar o evento e, conseqüentemente, de os alunos produzirem e transmitirem o conhecimento. As mostras agora são organizadas com propósitos didáticos. "Os estudantes passaram a utilizar o método científico para desenvolver seus inventos e não ficam mais atrás de uma maquete, só repetindo informações tiradas do livro didático", explica Roseli de Deus Lopes, vice-presidente da Estação Ciência da Universidade de São Paulo (USP).
"O desafio que se apresenta é ampliar esse foco para as séries iniciais do Ensino Fundamental", diz a professora. A tarefa exige planejamento. Primeiro, é necessário tornar a Ciência algo rico e instigante para todos. Os temas a ser explorados não vão trazer avanços significativos para a área — nem é esse o propósito. Os trabalhos podem ser simples, desde que sejam criativos e façam sentido para a garotada e a comunidade.
Por fim, é necessário que a turma saiba quais são as etapas de uma pesquisa e a importância de registrar todas as descobertas. Roseli defende essa concepção com a experiência de quem se dedica há quatro anos à organização da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace). No evento, são apresentados os melhores projetos de 8ª série e Ensino Médio, exibidos originalmente em 200 escolas públicas e particulares de 22 estados. No mês passado, nove trabalhos selecionados durante a última Febrace representaram o Brasil no maior encontro de Ciências e Engenharia do mundo, realizado em Indianápolis, nos Estados Unidos (leia o quadro).
As produções de sua escola também podem chegar lá. Para isso, é importante cumprir as cinco etapas a seguir. Elas são baseadas na prática de professores da rede pública e privada de Ensino Fundamental e nas indicações de especialistas no tema.
1. Despertar o gosto pela Ciência
Estímulo desde as primeiras séries: a placa de computador feita por André, com a ajuda do professor Gerson. Foto: Marcelo Min
Estímulo desde as primeiras séries: a placa de computador feita por André, com a ajuda do professor Gerson. Foto: Marcelo Min
Envolver os pequenos no mundo da Ciência logo cedo e de forma prazerosa é o primeiro passo para organizar uma boa mostra. No Colégio Santo Américo, em São Paulo, faz parte da rotina, da 3ª série em diante, freqüentar o laboratório de robótica pelo menos duas vezes por semana, durante 50 minutos. Para a próxima feira, que será realizada em agosto, eles estão construindo pequenos aviões inspirados no centenário do vôo do 14-Bis, de Santos Dumont.
Com muita paciência, todos copiam moldes em papel vegetal, reproduzem o desenho em superfície plana, medem, cortam e colam a estrutura da aeronave. O desafio final é fazê-la voar, com a força gerada por um elástico na hélice e a ajuda do vento. "Nessa fase, introduzimos os conceitos de equilíbrio, movimento e força, que eles verão com mais profundidade na aulas de Física no futuro", explica o professor Gerson Domingues, responsável pelo laboratório.
Para estimular o interesse pela disciplina, não é necessário ter um laboratório sofisticado. "Basta promover uma visita a um museu ou a um planetário para que o festival de perguntas sobre determinado tema não tenha mais fim. Esse já é um ótimo incentivo", sugere Domingues. Estimulado desde cedo, André Tabarro, da 7ª série, acabou se interessando por eletrônica e já conhece todas as etapas de fabricação de uma placa de computador. "Instalada dentro de uma lata de leite em pó, que serve como interface, a placa interage com o sistema do micro e aciona lâmpadas e motores", explica o garoto de 13 anos. Sua engenhoca também integrará a exposição do Santo Américo, é claro.
2. Ensinar as etapas do método científico
Método científico: alunos de Rosenilda usaram bactérias para salvar a vegetação que estava secando. Foto: Eduardo Queiroga
Método científico: alunos de Rosenilda usaram bactérias para salvar a vegetação que estava secando. Foto: Eduardo Queiroga
Para que o evento leve realmente à produção de Ciência, a garotada precisa aprender a aplicar o método científico — à medida que o projeto se desenvolve. "É da necessidade de encontrar soluções para problemas da vida diária que nascem o conhecimento e as atrações de uma feira", explica Rosenilda Vilar, professora da EE Ministro Jarbas Passarinho e do Colégio Anglo Líder, ambos em Camaragibe, região metropolitana do Recife.
No ano passado, os orientandos de Rosenilda, da 7ª e 8ª séries, levantaram diversas questões que, devidamente desenvolvidas, foram levadas às exposições das escolas. Uma delas dizia respeito às plantas de uma várzea próxima — terraplenada para a construção de um parque —, que estavam definhando. A identificação de um problema como esse é o primeiro passo do método científico. Como não tinha conhecimento específico para explicar o tema, a professora orientou os jovens a procurar a Universidade Federal Rural de Pernambuco. Lá, eles foram auxiliados pela pesquisadora Caroline Etiene, do Departamento de Microbiologia, que os conduziu pelo segundo passo do método: a formulação de hipóteses.
Depois de observar em campo o que estava acontecendo com as plantas e concluir que o vilão era o empobrecimento do solo, os grupos avançaram para a etapa seguinte: a definição de estratégias para tentar resolver o problema. A opção, discutida com a pesquisadora, foi usar fungos e bactérias para captar nitrogênio e redistribuir os nutrientes junto às raízes. Com a análise dos resultados (as espécies se regeneraram) e a conclusão do trabalho (posto em prática pela prefeitura e pela Defesa Civil), todas as etapas fundamentais do método científico foram exploradas. "Eles aprenderam os cinco passos de forma prática e agora sabem aplicá-los em qualquer outro projeto", conta Rosenilda.
3. Apontar o valor de registrar as descobertas
Produto final: ventinho gelado na hora de exibir a engenhoca. Foto: Eduardo Queiroga
Produto final: ventinho gelado na hora de exibir a engenhoca. Foto: Eduardo Queiroga
"Não existe Ciência sem registro", ressalta Roseli Lopes, da USP. Por isso, é preciso colocar no papel as etapas realizadas — com a ajuda do professor de Língua Portuguesa. O texto não precisa ser acadêmico, com notas de rodapé. Mas deve ser claro e detalhado.
O hábito de anotar o passo-a-passo foi incorporado pelas classes de Rosenilda. Um grupo da escola Ministro Jarbas Passarinho estudou como a globalização alterou o artesanato de Caruaru, no agreste pernambucano. Na cidade de mestre Vitalino (1909-1963), famoso por seus bonecos de argila pintados a mão, a equipe entrevistou o filho do artista. Os dados passados por ele e os pesquisados foram usados para comparar a versão artesanal e a industrial dos bonecos, compondo o registro.
4. Preparar a turma para a exposição do trabalho
Nos dias da mostra, o conhecimento sistematizado durante a pesquisa deve ser apresentado aos visitantes por meio da fala e de cartazes, folhetos, maquetes e engenhocas. É importante não repetir oralmente informações escritas e procurar sempre interagir com as pessoas. "Principalmente os mais tímidos devem ser incentivados a falar em público", aconselha Elenice Lobo, coordenadora pedagógica do Santo Américo.
Na feira do Anglo Líder, em Camaragibe, uma equipe montou sua invenção, uma versão barata de um ar-condicionado, sobre carteiras. De cara, os alunos não diziam do que se tratava. Ligavam a engenhoca e as pessoas sentiam um ventinho gelado. Depois, exibiam um banner e, com ele, explicavam para os visitantes as etapas da criação — que envolveu a montagem do motor e o desenvolvimento de um recipiente acoplado para a água. "Eles colocaram o objeto para funcionar e provaram como era eficiente para minimizar o calor da cidade, sempre em torno dos 30 graus", estusiasma-se Rosenilda.
5. Organizar a infra-estrutura
São necessários pelos menos quatro meses para organizar uma boa feira. "Esse período é suficiente para analisar as sugestões de temas apresentadas pela garotada, realizar pesquisas, visitar museus e universidades e montar o evento", afirma Maria Edite Costa Leite, coordenadora do Setor Educativo do Espaço Ciência, em Olinda.
O sucesso não depende de estrutura luxuosa. "Se a escola não tem dinheiro para alugar estandes, expõe os trabalhos nas carteiras", sugere. Há várias formas de planejar o espaço, sempre de acordo com a arquitetura do local. Uma opção é exibir tudo no pátio ou dividir as experiências nas salas e nos laboratórios. O tempo ideal é de dois a três dias. No final, todos podem votar nos melhores projetos e inscrevê-los nas feiras regionais e nacionais espalhadas pelo Brasil. O sucesso das invenções verde-amarelas tem sido uma constante lá fora nos últimos anos.
Pequenos Cientistas
A maior feira do mundo
Foto: Intel/Divulgação
Foto: Intel/Divulgação
A International Sciences and Engineering Fair (Isef), a mais importante feira de Cências do mundo, reuniu em maio 1500 estudantes de 47 países em Indianápolis e distribuiu 4 milhões de dólares em prêmios e bolsas de estudos.
Há quatro anos, professores e alunos brasileiros participam do evento, representado no país pelo Laboratório de Sistemas Integráveis da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e pela Fundação Liberato Salzano, em Novo Hamburgo (RS). Este ano, a delegação brasileira (foto) foi formada pelos autores de nove projetos de Imperatriz (MA), Vitória da Conquista (BA), Londrina (PR), Novo Hamburgo (RS), Guarulhos e Campinas (SP), São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza. Quatro brasileiros se destacaram: Denilson Luiz Freitas, do Colégio Opção de Vitória da Conquista, criador de um sistema que converte energia solar em elétrica para alimentar um dessalinizador; Anelise dos Santos Klein, da Fundação Liberato Salzano, autora de uma ação para defender cães e gatos; e Juliano Sider e Rodrigo Luger, da Escola Americana de Campinas, inventores de um programa de computador para o estudo da geometria.
P.A., de Indianápolis (Eua)
O repórter viajou a convite da Intel, parceira da Fundação Victor Civita
Participar da feira de Ciências...
• Desperta o gosto pela pesquisa.
• Inspira trabalhos em grupo.
• Incentiva a busca de soluções para problemas reais.
• Favorece a sistematização do conhecimento.
• Para um evento de primeira
• Faça parcerias com empresas e lojas da sua cidade. Não é demérito informar que elas ajudaram financeiramente.
• Promova um concurso na escola para a criação de cartazes e logomarcas para divulgar a feira.
• Convide a imprensa local para cobrir o evento.
• Guarde com cuidado todos os objetos. Eles podem voltar a ser exibidos em outras ocasiões.
Você e sua equipe têm agora um desafio! Todos prontos?
1.Escolham juntos um item que utilizam no dia a dia e que vocês costumavam descartar.
2.Pausa! Vamos conhecer o projeto que os alunos e professores da EE Luiza Nunes Bezerra criaram para reutilizar o que antes ia para o lixo? As ideias dessa turma são super legais e podem inspirar a sua equipe: Artistas do Plástico
3.Depois de navegar é hora de voltar ao nosso desafio! O primeiro passo é pensar de que forma sua equipe pode reutilizar o item que escolheram.
4.Mãos à obra! Transformem o item escolhido para que seja reutilizado e tirem uma foto, explicando a ideia de vocês. Se tiverem criado um novo produto, expliquem para que ele serve.
5.Publiquem a foto e a explicação nos campos abaixo. Esse conteúdo irá automaticamente para a seção de Novidades da Equipe, em sua página inicial, e para o Blog do Circuito, com o título Desafio dos 4 Rs. Capriche!
Se não for possível criar, vale desenhar!
A ideia pode inspirar muitas pessoas! Você pode seguir em frente, mas para finalizar o Percurso Terra precisará ter feito o post! Não esqueça =)
Viu só o que acontece se usarmos demais os recursos do planeta? Para que isso não aconteça, cada um precisa fazer a sua parte e consumir de maneira consciente!
Desafio: Com a ajuda de sua família separe os materiais que podem ser reciclados, durante um dia. Depois, pense em como vocês podem diminuir a quantidade de lixo produzido na sua casa. Converse com todos, juntos vocês podem ter ótimas ideias.
Agora conte pra gente o que vocês pensaram e como irão fazer para reduzir a quantidade de lixo:
Resposta:
Evitar comprar água de garrafa plástica. ...
Usar ecobags para fazer compras. ...
Não comprar pratos e copos descartáveis. ...
Escolha recipientes reutilizáveis. ...
Diga não aos canudinhos. ...
Escolher fraldas de pano. ...
Limitar os alimentos em embalagens plásticas. ...
Fazer sucos em casa.
Você e sua equipe devem tirar fotos que mostrem como está a situação do ar onde vocês vivem. Depois devem escolher juntos as quatro melhores que mostram essa realidade e postá-las no espaço abaixo. Cada integrante da equipe pode postar uma foto.
Se sua cidade tem áreas poluídas e outras onde o ar tem melhor qualidade, mostre essas diferenças!
Assista ao vídeo abaixo e saiba mais sobre a quantidade de comida que vai para o lixo no Brasil e no mundo.
Agora que você já assistiu, que tal contar pra gente como é a situação na sua escola? Reúna sua esquipe e investigue se há desperdício da merenda.
Se tiver dúvidas, pode se orientar pelas perguntas abaixo:
- quantas pessoas comem o lanche servido pela escola?
- quantas pessoas comem o lanche que levam de casa?
- teve sobra do lanche servido pela escola?
- teve sobra do lanche que as pessoas levam de casa?
- as pessoas têm o hábito de dividir com os colegas o lanche trazido de casa?
- após o lanche, como fica o pátio da escola? As pessoas jogam o lixo no lugar adequado ou fica tudo sujo?
Depois de pesquisar, compartilhe conosco seu dossiê! Vale ser por fotos, desenhos, textos ou até vídeos!
Uma alimentação saudável e variada é essencial para crescer com saúde e ter energia para aprender e brincar. Todos os grupos de alimentos são importantes para sua nutrição e, para que possam fazer bem para você, devem estar presentes na quantidade e frequências ideais em suas refeições.
Vamos começar a agitar a equipe? Vocês vão se dividir em grupos para pesquisar - vale buscar na Internet, conversar com professores, procurar em livros...
Cada grupo será responsável por pesquisar as características de um grupo de alimentos (construtores, reguladores e energéticos) e de seus principais nutrientes (proteína, carboidrato, gordura, fibras, vitaminas e minerais). Fizemos uma listinha de perguntas para orientar a busca:
Quais alimentos compõem esse grupo?
Qual a época da safra de cada um deles (para frutas, legumes e verduras)?
Qual a importância de saber sobre a época da safra?
De que região cada alimento é?
Quais benefícios para o nosso corpo?
O que acontece quando não consumimos esse alimento?
O que acontece quando consumimos mais do que precisamos?
Já encontrou as respostas? Que tal compartilhar com todo mundo? Poste abaixo e converse com seus colegas.
Já vimos que uma alimentação saudável é muito importante. Agora junte sua equipe e os seus Diários de Mesa (a lista dos alimentos que cada um consumiu em um dia).
Escolha o alimento industrializado que estiver na lista de mais gente e analise as informações que estão na embalagem. Independente do que tiver sido escolhido, seu rótulo tem informações que podem ajudar a ter uma alimentação mais equilibrada, como a lista de ingredientes, em ordem decrescente de presença, e as informações nutricionais (normalmente em uma tabela). Essas informações são importantes pois ajudam a comparar os produtos usando o rótulo, assim você pode escolher aqueles com menores quantidades de açúcar ou sódio, por exemplo.
Com a ajuda de seu professor, pesquise para saber o que cada uma dessas informações quer dizer e tire fotos da equipe fazendo a atividade.
Investigação concluída? Poste uma foto da equipe, o nome do produto que escolheram e as informações que vocês encontraram durante a pesquisa.
Abaixo, temos as etiquetas de dois modelos de refrigerador vendidos hoje em dia. Nos aparelhos novos, essa etiqueta está sempre colada na frente, bem às vistas de quem está escolhendo o produto. Mas também está disponível em alguns sites que vendem esses eletrodomésticos pela internet.
Analise as principais informações e ajude a decidir:
1. ETIQUETA A
2. ETIQUETA B
Qual modelo você escolheria? Etiqueta A ou Etiqueta B? Por quê?