No nosso dia a dia, somos expostos a muitas tentações de consumo: a vitrine de roupas, o lançamento do equipamento de última tecnologia, a prateleira colorida de guloseimas, a propaganda de brinquedos na TV, por exemplo.
Tomados pela emoção (não à toa!) ou até mesmo por distração, acabamos fazendo compras por impulso, adquirindo algo que não precisamos. Pode ser que depois sejamos tomados pela culpa e arrependimento, além de causar um impacto negativo no meio ambiente e na sociedade.
E não são poucos que caem nesta cilada. Uma pesquisa divulgada em maio pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC-Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revelou que 37% dos consumidores admitem ter comprado algo que não precisavam nos últimos 30 dias.
Um efeito colateral importante da compra por impulso é o desperdício de dinheiro, que deveria ser gasto em coisas que sejam úteis para sua família ou em serviços e experiências que lhe tragam prazer e conhecimento.
Compras desnecessárias também representam impactos negativos ao meio ambiente que poderiam ser evitados – e que acabam por refletir em nosso bem-estar. Faça o exercício de imaginar a história de produção de um produto, considerando os recursos naturais e humanos utilizados para que ele chegasse até você. Quais recursos naturais foram consumidos? Quais foram os impactos negativos dessa produção no meio ambiente?
Por exemplo, para produzir uma calça jeans são necessários em média 10.850 litros de água, quantidade suficiente para suprir o consumo residencial (lavar roupas, tomar banho, beber, cozinhar etc.) de uma pessoa por mais de três meses!
Por isso, no Dia do Consumo Consciente (15/10), o Instituto Akatu preparou uma lista de cuidados que podemos tomar para evitar cair em “armadilhas” que nos levam a gastos desnecessários e aos sentimentos negativos decorrentes disso. Veja as dicas em: www.akatu.org.br