Por Lucas Tolentino, Ministério do Meio Ambiente
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou a série “Educação Ambiental e Comunicação em Unidades de Conservação”, formada por cinco cadernos temáticos sobre o assunto. Elaborada pela Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC) do MMA, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a série foi lançada no VII Seminário Brasileiro sobre Áreas Protegidas e Inclusão Social (SAPIS) e II Encontro Latino Americano sobre Áreas Protegidas e Inclusão Social (ELAPIS), em Florianópolis.
A diretora de Educação Ambiental do MMA, Renata Maranhão, destacou a importância do tema para o fortalecimento dos mecanismos de participação social nos processos de criação, implantação e gestão das unidades de conservação. “A próxima etapa é o estabelecimento de parcerias para o uso do material em processos formativos continuados que contribuam com a superação dos desafios postos para a conservação da biodiversidade”, afirmou.
META DE AICHI
O lançamento dos cadernos é um exemplo do esforço brasileiro para alcançar a primeira Meta de Aichi, com a previsão de que, até 2020, a população brasileira tenha conhecimento dos valores da biodiversidade e das medidas que poderá tomar para conservá-la e usá-la de forma sustentável.
A série faz parte da Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental em Unidades de Conservação (ENCEA) e tem o objetivo de fortalecer e estimular a implantação de programas e ações de educação ambiental e comunicação em áreas protegidas.
Os cadernos da ENCEA apresentam conceitos e experiências concretas de educação ambiental e comunicação em Unidades de Conservação, levantam temas para o debate e oferecem subsídios para reflexão, planejamento, realização, registro e avaliação de ações de EA e comunicação. Os conteúdos visam contribuir no enfrentamento dos desafios inerentes à gestão participativa das UCs a partir da articulação e participação dos atores sociais.
QUATRO ETAPAS
As publicações foram construídas em quatro etapas ao longo de um ano. Além do levantamento de experiências desenvolvidas nas unidades de conservação, foram realizadas oficinas com gestores e educadores para definir as diretrizes e abordagens metodológicas do material. Foram propostos, ainda, indicadores para acompanhamento, monitoramento e avaliação dos programas de educação ambiental realizados nas áreas protegidas.
A medida contribui para a implantação de ações relativas à Estratégia Nacional de Comunicação de Educação Ambiental (ENCEA). Trata-se de instrumento para orientar gestores e demais envolvidos com o planejamento e com a execução de medidas para a conscientização ambiental nas áreas protegidas e nos arredores. A expectativa é que o trabalho seja o pontapé para que as políticas propostas contemplem a diversidade das áreas destinadas à conservação ambiental e à ocupação por minorias étnicas.
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