Escola também é espaço para se falar sobre alimentação saudável e consciente. Professoras e professores podem incluir o conceito no Planejamento Escolar 2016 e na elaboração de planos de aulas e atividades, como forma de incentivar a mudança de hábitos alimentares de crianças e jovens.

É o que estimula, de forma lúdica e divertida, o percurso "Comer, Dividir e Brincar". O percurso, desenvolvido com o apoio da Fundação Cargill, busca incentivar o conhecimento de alimentos e suas funções no corpo, como forma de tomar decisões vinculadas a uma alimentação saudável.

“Dentro do percurso, ganham destaque também alimentos nativos brasileiros na exploração de um vasto mundo da alimentação consciente”, afirma Silvia Sá, gerente de educação do Instituto Akatu.

O tema é fundamental para o ambiente escolar, acredita a professora de informática educativa Maria Ester Nascimento, da E.M.E.F. Octávio Pereira Lopes, localizada na cidade de São Paulo, no bairro Guapira. Vencedora do Desafio Nacional “A Natureza das Coisas 2015” com a equipe “Sensibilizando olhares: eu e o ambiente”, Maria Ester incentivou a discussão sobre alimentação em sala de aula como uma forma de dar continuidade às atividades sobre resíduos e lixo, relacionadas ao projeto vencedor.

“Os alunos mesmos começaram a observar que não se alimentavam bem e não sentiam os sabores dos alimentos. Um aluno falou que comia macarrão todo dia com salsicha. Mesmo com outras opções, ele pedia para a mãe repetir o prato. E o arroz e o feijão?! Este aluno não almoça na escola e, no lanche, come bolacha. Isso com certeza influencia a saúde e a aprendizagem. Uma boa alimentação também dá mais ânimo para aprender e brincar”, ilustra a professora.

Nas conversas em sala de aula, outro assunto surgiu dos próprios estudantes: a compra em excesso de comida no supermercado. “Discutimos sobre como o consumo de determinados alimentos pode gerar ainda mais lixo. Eles mesmos começaram a discutir: o que é necessidade do corpo e o que é consumismo? Cada um falou um pouco mais sobre sua alimentação e refletimos sobre o quanto podíamos melhorar”, complementou Maria Ester.

Cadastrada há 1 ano na plataforma, a professora passou a incluir seus estudantes “já com uma base trabalhada” no site do Edukatu. “Quando todos estavam cadastrados, já tínhamos realizado a atividade de recolher o lixo da praça no entorno da escola, visitado uma cooperativa de reciclagem e ainda rescrevemos fábulas sobre o assunto. O Edukatu chegou com os jogos para envolver ainda mais os estudantes”, esclarece.

Publicado por Moderador edukatu
das Equipes Conhecendo o Edukatu

3 Comentários

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Bruna Letícia

verdade

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mais de 8 anos

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sabrina

nao estesdi bruna

0
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mais de 8 anos

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Vivian

muito bom

1
0
mais de 7 anos

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