Crédito da foto: anotherlunch.com/Creative Commons
Prioridade na vida escolar e no aprendizado, a alimentação de estudantes pode ser um importante passo a ser modificado esse ano. "E tudo pode partir dos próprios estudantes e professores discutindo o assunto em sala de aula, expandindo para a escola e para a comunidade escolar", afirma Silvia Sá, gerente de educação do Instituto Akatu.
O Edukatu, já começa o ano incentivando a mudança. A rede disponibiliza gratuitamente para o planejamento escolar 2016 atividades sobre uma alimentação saudável com o percurso "Comer, Dividir e Brincar", desenvolvido com o apoio da Fundação Cargill, que faz parte do circuito "Estilos Sustentáveis de Vida".
O primeiro conteúdo de apoio acessível aos professores, por exemplo, aborda as questões sobre escolhas de consumo de acordo com a pirâmide alimentar nas principais refeições até o processo de lavagem de alimentos e a reutilização da água.
Outros temas discutidos no percurso são o desperdício e o uso integral de alimentos, desnutrição e obesidade infantil. E mais: o percurso é completamente gamificado, o que faz com que as atividades continuem sendo divertidas e lúdicas, como toda a plataforma.
Outra iniciativa, apoiada pelo Edukatu, e que também trata do tema é o prêmio “Educação Além do Prato” criado pela Secretaria de Educação de São Paulo. O projeto aborda o assunto pelos olhos, e pelas mãos, de quem prepara as refeições para os estudantes: as merendeiras.
O desafio foi proposto para merendeiras da cidade de São Paulo, que criaram receitas saudáveis utilizando integralmente os alimentos e pensando em questões como compostagem, por exemplo.
As merendeiras finalistas foram recentemente ao Senegal, na África, compartilhar e renovar suas experiências sobre alimentação consciente. As receitas finalistas devem ainda ganhar um livro traduzido em três idiomas.