Crédito: Rafael Ianni
Dos 79 projetos inscritos, os vencedores da segunda edição do “Desafio 2030 – Escolas transformando nosso mundo” são:
Infantil: “Todo mundo muda o mundo” – Garatuja Educação Infantil
Fundamental I: “Em busca de uma escola sustentável” – EMEB Professora Annita Magrini Guedes
Fundamental II: “Projeto Integrador – Ações Sustentáveis Locais em prol do Rio Cotia” – Instituto Sidarta
Ensino Médio: “Moradia e Comunidade” – Colégio Santa Cruz
EJA (Educação de Jovens e Adultos): “Que as chuvas sejam sempre bem-vindas” – ETEC de Heliópolis
“Os ODS são uma ferramenta pedagógica estratégica, pois permitem trabalhar com as questões relacionadas à sustentabilidade sob uma perspectiva transdisciplinar, enriquecendo as discussões e estimulando os alunos envolvidos na formação de um pensamento crítico. Parabéns a todos os participantes por toparem este desafio”, destaca Denise Conselheiro, gerente de educação do Instituto Akatu.
A iniciativa do Desafio 2030 tem como propósito reconhecer o trabalho desenvolvido nas instituições de Ensino Básico, por meio de projetos transformadores ligados aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Em apenas duas edições, o Desafio 2030 já demonstra excelentes resultados, principalmente ao dobrar o número de escolas participantes – ano passado foram 27 e, este ano, 58. A soma de 42,8 mil alunos envolvidos é quase 3 vezes o número de alunos do ano anterior (16,4 mil). A participação de escolas públicas cresceu 264%, saindo de 11 projetos inscritos para 40 este ano.
“Sempre falamos que os jovens são o futuro, mas, na verdade, eles já são protagonistas dessa mudança e possuem conexão clara com essa agenda global, que é a agenda 2030, e com os objetivos de desenvolvimento sustentável. Por isso, é muito importante que essa agenda mundial esteja dentro das escolas”, comenta Edson Grandisoli, Diretor Educacional da Reconectta.
Para José David de Sousa, diretor da escola EMEB Professora Annita Magrini Guedes, vencedora na categoria Fundamental I, a principal pergunta para educadores é: que escola pública queremos para o futuro? “Na nossa escola, não aceitamos professores, colaboradores, pais e alunos mais ou menos, a mudança é hoje. O que fazemos em nossa escola, desde 2013, quando começamos com uma horta, foi aprender juntos e, nessa jornada, começamos a entender o que é protagonismo. Tudo o que lembramos de nossa vida escolar foi aquilo que fizemos e não o que nos contaram. E é isso que nossa escola se propõe a fazer”.