Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão e Negócios Letice Oliveira Maciel: Apresentação do projeto para professores na jornada pedagógica
Por Instituto Akatu
As 5 escolas selecionadas em novembro de 2019 pelo Desafio Escolas Sustentáveis já receberam parte do financiamento para o desenvolvimento dos seus projetos e deram início às suas atividades.
Escolhidas pelo júri do concurso, a escola da região Sul foi eleita para receber o maior financiamento, de R$ 105 mil, enquanto as outras quatro selecionadas, das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, foram contempladas com R$ 30 mil cada para a realização dos seus planos de ações ligados à sustentabilidade.
O Desafio Escolas Sustentáveis faz parte de um esforço global coordenado pelo IGES e pela One Planet Network e recebeu quase 250 inscrições no Brasil. Ele também é realizado na Namíbia, África do Sul, Uganda, Camboja, Quirguistão, Filipinas, Vietnã e Suriname.
Mesmo durante a paralisação das atividades presenciais por conta da pandemia do coronavírus, as escolas selecionadas já começaram a executar suas atividades para melhorias na estrutura e no ensino. Relembre aqui os projetos contemplados.
É importante dizer também que as escolas estão se ajustando para que consigam implementar os seus projetos, sem prejuízos, durante a pandemia.
No Colégio Estadual Leôncio Correia, de Curitiba (PR), que recebeu o maior financiamento, os professores e alunos participaram de reuniões entre os meses de fevereiro e março. Mesmo com as aulas suspensas, a construção da sala-verde já começou. As placas solares e a composteira já foram instaladas.
Colégio Estadual Leôncio Correia: Construção da Sala Verde
As demais escolas também já estão colocando em prática seus planos de ação. A Escola Municipal José Calil Ahouagi, que fica em Juiz de Fora (MG), fez um workshop em março sobre a troca de saberes sobre a permacultura. Antes da paralisação das aulas, ganhou a sua horta orgânica.
O Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão e Negócios Letice Oliveira Maciel, de Seabra (BA), apresentou o projeto para professores na jornada pedagógica realizada em fevereiro. Os alunos da escola também seguem com atividades à distância e um questionário on-line foi aplicado para verificar o grau de percepção ambiental e de descarte adequado de resíduos sólidos que cada um tem.
A instituição representante da região Norte, a Escola Estadual Indígena Dom Lourenço Zoller, que fica em Uiramutã (RR), também iniciou a construção da sua horta. O canteiro já está dando frutos com a plantação de laranja, banana e mandioca.
Por fim, a Escola Estadual Luiz Lopes de Carvalho, de Três Lagoas (MS), fez reuniões sobre o planejamento das atividades com educadores ambientais e apresentou o projeto para a comunidade em fevereiro. Antes da paralisação, iniciou a construção da sua horta com a medição e limpeza do terreno. E a educação ambiental foi incluída no ensino à distância dos alunos.
Escola Estadual Luiz Lopes de Carvalho: Oficina de construção da horta
No final de junho, as escolas devem receber um novo repasse, de mais 30% do financiamento, para que continuem o desenvolvimento de seus planos de ação.